quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Saiba o que é a Ku Klux klan

Ku Klux Klan
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

História
A primeira Ku Klux Klan na verdade foi fundada por amigos da cidade de Pulaski, Tennessee, em 1865 após o final da Guerra civil americana. Seu objetivo era impedir a integração social dos negros recém-libertados, como por exemplo, adquirir terras, ter direitos concedidos aos outros cidadãos, como votar. O nome, cujo registro mais antigo é de 1867, parece derivar da palavra grega kuklos, que significa "círculo", "anel", e da palavra inglesa clan (clã) escrita com k. Devido aos métodos violentos da KKK, há a hipótese de o nome ter-se inspirado no som feito quando se coloca um rifle pronto para atirar.

O segundo grupo que utilizou o mesmo nome foi fundado em 1915 (alguns dizem que foi em função do lançamento do filme O Nascimento de uma Nação, naquele mesmo ano) em Atlanta por William J. Simmons. Este grupo foi criado como uma organização fraternal e lutou pelo domínio dos brancos protestantes sobre os negros, católicos, judeus e asiáticos, assim como outros imigrantes. Este grupo ficou famoso pelos linchamentos e outras atividades violentas contra seus "inimigos". Chegou a ter 4 milhões de membros na década de 1920, incluindo muitos políticos. A popularidade do grupo caiu durante a Grande Depressão e durante a Segunda Guerra Mundial.

A perda de respeitabilidade da Ku Klux Klan, unida a divisões internas, levou à degradação de seu público, apesar de a organização continuar a realizar expedições punitivas, desempenhando por exemplo o papel de supervisora de uma agremiação de patrões contra os sindicalistas, cuja cota estava em alta depois da crise de 1929.

Marcha de integrantes da KKK em Washington, DC em 1928Na década de 1930, o nazismo exerceu uma certa atração sobre a Ku Klux Klan. Não passou disso, porém. A aproximação com os alemães foi bruscamente encerrada na Segunda Guerra Mundial, depois do ataque japonês à base estadunidense de Pearl Harbor, quando muitos membros se alistaram no exército para lutar contra o "perigo amarelo". Só faltava o tiro de misericórdia ao império invisível. Em 1944, o serviço de contribuições diretas cobrou uma dívida da Klan, pendente desde 1920. Incapaz de honrar o compromisso, a organização morreu pela segunda vez.

Apesar de diversas tentativas de ressurreição (num âmbito mais local que nacional), a Ku Klux Klan não obteve mais o sucesso de antes da guerra. As mentalidades evoluíram. A ameaça de crise estava a partir de então descartada, tendo o soldado negro mostrado que era capaz de derramar tanto sangue quanto o branco. Finalmente, o Stetson Kennedy contribuiu para desmistificar a organização, liberando todos os seus segredos no livro "Eu fiz parte da Ku Klux Klan". Alguns klanistas ainda insistiram e suscitaram, temporariamente, uma retomada de interesse entre os WASP (sigla em inglês para protestantes brancos anglo-saxões) frustrados, que não compunham mais a maioria da população estadunidense.

Na década de 1950, a promulgação da lei contra a segregação nas escolas públicas despertou novamente algumas paixões, e cruzes se acenderam. Seguiram-se batalhas, casas dinamitadas e novos crimes (29 mortos de 1956 a 1963, entre eles 11 brancos, durante protestos raciais). Os klanistas tentaram se reciclar no anticomunismo, combatendo os índios ou atenuando seu anticatolicismo fanático.

As quimeras de Garvey tinham quebrado a solidariedade dos negros num tempo das mais pesadas ameaças; num tempo em que a Ku Klux Klan depois de 50 anos de pausa retomava a sua atividade, e quem sabe se não preparava ainda comoções mais terríveis do que aquelas a que tinha recorrido meio século antes. A primeira guerra mundial tinha também provocado nos Estados Unidos uma radicalização das condições políticas e novas correntes de ideais universalistas; acima de tudo incitou a Klan para um novo e perigoso estribilho. As tropas negras estadunidenses tinham adquirido em Paris,gosto especial por mulheres brancas; seria portanto de se esperar que indivíduos de cor viriam igualmente a importunar mulheres brancas nos Estados Unidos e que até mesmo as violentariam. Com o requinte psicológico de que o nosso século deu provas no capítulo da propaganda e no campo publicitário, estas conjeturas foram moldadas em todas as formas e com as particularidades plásticas descobertas na Europa, e depois de bem escovadas, introduzidas nos Estados Unidos. Numerosas mulheres e algumas das mais evidentes associações femininas começaram a tremer e a sentir-se ameaçadas; cada um dos negros que na Europa e no exército, de fato, se habituou a maneiras mais livres e maior segurança própria, passou a ser considerado um libidinoso errante propenso a atos de violência.

Os homens a quem dificilmente se poderia convencer de que eles também se deixariam cativar pelas negras acharam razão na propaganda da Klan por outros motivos; recordaram-se cheios de inveja de tudo aquilo que tinham ouvido e lido sobre a proverbial potencialidade de muitos negros; contaram as crianças negras de cabelo encarapinhado que viam nas ruas e quando na volta ao lar, de regresso da guerra, encontravam na sua banca de trabalho um negro ou um judeu como seu superior, na maioria dos casos não hesitaram mais e correram a alistar-se na Klan.

Os métodos da Ku Klux Klan não se haviam modificado de maneira sensível; agora, como antes, se balanceava (processo pelo qual se fazia deslizar uma vítima manietada por uma estreita barra de aço, dolorosamente, para cima e para baixo, a toda velocidade para criar atrito), espancava, extorquia, boicotava, exilava, linchava e assassinava.

Mas nada surtiu grande efeito e o declínio da Klan já tinha começado desde o fim da década de 1960, época em que só contava com algumas dezenas de milhares de membros. Depois, podia-se tentar distinguir os "Imperial Klans of America" dos "Knights of the Ku Klux Klan", ou ainda dos "Knights of the White Camelia", alguns dos vários nomes das tentativas de ressurgimento. Mas os klanistas não eram mais uma organização de massa. Apesar das proclamações tonitruantes e de provocações episódicas, as "Klans" não reuniam mais do que alguns milhares de membros, comparáveis assim com outros grupelhos neonazistas com os quais às vezes mantinham relações. A organização não parece estar perto de renascer uma segunda vez.


Cruz sendo queimada, atividade introduzida por William J. Simmons, o fundador da segunda Klan em 1915.Klan e daquilo que pudessem os noviços do século vinte idear em horrores, mercantilismo secreto, ameaças e compromissos de maior responsabilidade. Os infernos passaram a chamar-se cavernas e as reuniões passaram a realizar-se em grandes locais muitas vezes sob o céu aberto. Não raro milhares de autos vinham reforçar, guardas a cavalo e a pé cercavam o local e estavam presentes os utensílios com que se entusiasma qualquer bom estadunidense: a bandeira das estrelas, a Bíblia aberta e o punhal desembainha do a fazer pano de fundo, uma cruz em fogo, na noite, projetava uma luz estranhamente tranqüilizadora sobre as filas dos agora uniformiza-dos homens dos capuzes brancos.

De início a Klan só admitia como membros aquelas pessoas oriundas de pais brancos estadunidenses, nascidas nos Estados Unidos; além disso, os pais não podiam comungar na religião católica nem pertencer à raça judaica. Mais tarde deixou-se caducar a exigência de que os pais já deviam ser de nacionalidade estadunidense pois este ponto prejudicara em muito a solícita procura de membros para a Klan e a afluência de meios de contribuição de sócios. O candidato a aceitação era submetido do coração aos rins a interrogatórios e em seguida instruído de que os Estados Unidos não tinham sido, como se supunha, descoberto pelo judeu católico Cristóvão Colombo, mas, sim, pelo navegador nórdico Leif Ericson, e que a Klan exigia de todos os seus membros obediência cega. Seguia-se o juramento, batismo, ordenação e apostasia, com a leitura dos parágrafos da fé da Klan em que muito se tratava da raça branca e da religião cristã.

Os crimes que a nova Ku-Klux-Klan até a sua recente proibição cometeu, sobretudo nos estados do Sul dos Estados Unidos, são tão variados e numerosos, tão cuidadosamente velados e tão intimamente amalgama dos com as singularidades da vida pública naqueles estados, que nunca seria possível abrangê-los a todos. A simples crônica ou mesmo pequena revista, como nós aqui tentamos oferecer, nunca seria capaz de exprimir como o que aconteceu foi caprichoso e horrível. O mundo teve conhecimento aqui e ali de um registro especialmente alusivo nos jornais, mas depressa ele caiu no esquecimento da consciência mundial, ainda que esta fatalidade passe à posteridade, pois que não houve nenhum dos grandes escritores estadunidenses que alguma vez deixasse passar em branco atuação tão vergonhosa.

Hoje, a Ku Klux Klan conta apenas com um efetivo de 3 mil homens em todos os antigos "estados confederados", apesar do baixo número de associados, muitos não associados apoiam a organização.

domingo, 30 de agosto de 2009

Curiosidades: significado d palavra Namatsê



Namastê ou Nasmasté (em sânscrito: नमस्ते, [nʌmʌsˈteː]) é um cumprimento ou saudação falada, bastante comum no Sul da Ásia. Namaskar é considerado uma forma ligeiramente mais formal, mas ambas as expressões expressam um grande sentimento de respeito.
Utiliza-se na India e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”. Literalmente significa "curvo-me perante ti"; a palavra provém do sânscrito namas, "curvar-se", "fazer uma saudação reverencial", e (te), "te".Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".
Namastê

Curiosidades: no estado de Goa na Índia fala-se português



Goa é um estado da Índia. Situa-se entre Maharashtra a norte e Karnataka a leste e sul, na costa do Mar da Arábia, a cerca de 400 km a sul de Bombaim. É o menor dos estados indianos em território e quarto menor em população, e o mais rico em PIB per capita da Índia.A sua língua oficial é o concani, mas ainda existem pessoas neste estado que falam português, devido ao domínio de Portugal na região por mais de 400 anos. As suas principais cidades são Betul Beach, Cape Rama, Chauri (Canacona), Mapusa, Margão (Madgaon, pronúncia aproximada em concanim) e Panaji (ou Pangim, antigo nome português).Goa, a partir de 1510, foi a capital do Estado Português da Índia, tendo sido integrada pela força na União Indiana em 1961.

Curiosidades: A moeda indiana


Na Índia, todas as notas trazem a imagem de Gandhi .

A rupia ou rúpia (em híndi e urdu: rupiya, do sânscrito rūpyakam, "moeda de prata") é a moeda oficial de Índia, Paquistão, Sri Lanka, Nepal, Maurícia, Seicheles, Indonésia e Maldivas.
Divide-se em cem unidades, denominadas centavos nas ilhas Seicheles, Maurício e Sri Lanka; paisa (plural paise), na Índia e Nepal, sen, na Indonésia, e laaris, nas Maldivas.
Seu símbolo é ₨ or Rs.A origem da palavra "rupia" é o termo sânscrito rūp ou rūpā ("prata"), donde rúpya ("prata amoedada") e rūpyakam , "moeda de prata".
Seu primeiro registro em português é de 1608.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Trailer do filme Quem quer ser um milionário ?

Veja o trailer do filme Quem quer ser um milionário ?



http://www.youtube.com/watch?v=AeWdLmNnfKE

Sugestão de filme :Quem quer ser um milionário?


Quem quer ser um milionário?, é o maior vencedor do Oscar deste ano.

O filme, vencedor das categorias melhor filme, diretor, roteiro adaptado, fotografia, montagem, trilha original, som, edição de som e duas canções, conta a história de Jamal Malik e sua jornada em busca de redenção.

Mostra imagens e situações que se passam na Índia, que objeto do nosso estudo neste mês.



Confira a sinopse:


Jamal Malik (Dev Patel) tem 18 anos, vem de uma família das favelas de Mumbai, Índia, e está prestes a experimentar um dos dias mais importantes de sua vida. Visto pela TV por toda a população, Jamal está a apenas uma pergunta de conquistar o prêmio de 20 milhões de rúpias na versão indiana do programa Who Wants To Be A Millionaire?. No entanto, no auge do programa, a polícia prende o jovem Jamal por suspeita de trapaça. A questão que paira no ar é: como um rapaz das ruas pode ter tantos conhecimentos? Desesperado para provar sua inocência, Jamal conta a história da sua vida na favela - onde ele e o irmão cresceram -, as aventuras juntos, os enfrentamentos com gangues e traficantes de drogas e até mesmo o amor por uma garota.Quem quer ser um milionário estreou na última sexta-feira no Brasil.

Boa diversão e espero que aprendam bastante !

Mara

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O Subcontinente Indiano

O subcontinente indiano é a região peninsular do Sul da Ásia onde se situam os estados da Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão. Por razões culturais e tectónicas, a ilha do Sri Lanka e as Maldivas podem também considerar-se como pertencentes ao Subcontinente. Esta região do sul da Ásia foi historicamente conhecida por Hindustão, nomenclatura hoje apenas utilizada no contexto da história da relação entre os povos europeus e o subcontinente.
Geologicamente, a noção de subcontinente baseia-se no facto de que esta região assentar numa placa tectónica própria, separada do resto da Ásia. A parte sul do subcontinente forma uma enorme península enquanto que o norte é composto pela cordilheira do Himalaia, que age como barreira geográfica e cultural com a China e com a Ásia Central.
O nome de subcontinente indiano dado à península, muito identificado com a Índia, abrange contudo um território cujos limites geográficos não coincidem com aquele Estado. Apesar de não existir uma definição precisa para a região, e dos seus limites terem variado ao longo da história, em geral também são incluídos os territórios do Bangladesh, do Sri Lanka e das Maldivas, para além de partes dos Estados vizinhos do Afeganistão e da Birmânia.
Historicamente, o Indostão, conceito regional que antecedeu o de subcontinente indiano, incluía toda a região situada entre as repúblicas da Geórgia, Irão, Paquistão e China e o Oceano Índico. Foi uma região de passagem de inúmeros povos e de múltiplas incursões, entre as quais se podem citar o exército de Alexandre, o Grande, as incursões mongóis de Gengis Khan e a migração do povo Rom, entre tantos outros viajantes.
Foi durante séculos uma região estratégica, ponto de encontro da Rota da Seda, percurso chave para a troca de mercadorias e intercâmbio cultural entre o Império Chinês e o mundo ocidental. Com o advento da abertura do caminho através do Oceano Índico pelos navegadores ocidentais e a abertura de novas rotas e postos de trocas de mercadoria, começa a perder parte da sua estratégica importância económica, social e cultural.
Com a expansão da religião islâmica, parte da população converteu-se a esta religião seguindo maioritariamente a corrente sunita. Composta por diversos reinos, caracterizados pelas suas alianças tribais e às vezes circunscritos apenas ao domínio de uma cidade, com o passar dos tempos acabou fechando-se ao acesso de estranhos. Com a expansão do Império Russo (século XVIII) e do Império Britânico, a sua estrutura e existência começou a ser ameaçada. Na época de Akbar, o Grande, o Industão político ia do Afeganistão até a baía de Bengala e dos Himalaias até ao rio Godavari.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Economia de Água

A água é um dos recursos naturais mais valiosos com que conta a humanidade. Embora a maior parte de nosso planeta esteja composto por água, 97% do total é salgada, e grande parte do restante está congelada nos pólos. Por isso, não deve ser desperdiçada. As práticas de economia da água que utilizamos diariamente contribuem para a utilização de forma mais racional de um recurso escasso, tanto que muitos habitantes da Terra não podem desfrutá-lo em suas casas. Ao mesmo tempo, permite colaborar com a qualidade dos serviços de saneamento ao aliviar sua carga de trabalho e diminuir os gastos dentro de casa.



Por onde começamos?
O primeiro passo é identificar onde usamos água em casa. Depois, precisamos decidir sobre o que fazer para reduzir a quantidade que usamos, seja eliminando práticas e hábitos de desperdício, ou melhorando a eficiência do uso da água, com instalações e acessórios mais eficientes. Uma área que é importante vigiar é o banheiro, onde se usa cerca de 65% da água consumida em toda a residência. Também é crucial analisar os hábitos de consumo. A maior parte da água consumida em nossas atividades diárias é simplesmente desperdiçada. Deixa-se a torneira aberta enquanto escovamos os dentes. As máquinas de lavar funcionam sem estarem com a carga completa.

No entanto, podemos tomar várias medidas:

- não use o vaso sanitário como cesta de lixo nem dê descarga sem necessidade;
- uma ducha rápida consome menos água quente do que uma banheira cheia, e ainda poupa energia;
- mais de 50% da água utilizada nos jardins se perde devido à evaporação e por se regar em excesso; para reduzir as perdas com a evaporação, regue bem cedo.
- ao lavar o carro, utilize um balde com água e uma esponja; isso pode economizar cerca de 300 litros de água;
- veja onde há vazamentos, que podem custar muito caro; o gotejamento de apenas uma gota por segundo desperdiça cerca de dez mil litros de água por ano; a maior parte dos vazamentos é fácil de ser encontrada e de se consertar; em geral, as torneiras ficam pingando por causa de uma peça que custa centavos para ser substituída;
- um vaso sanitário que continue fluindo água depois de dada a descarga, se o problema for suficientemente grande, pode desperdiçar até 200 mil litros de água em um ano; estima-se que uma grande porcentagem de todos os vasos sanitários em uso nas residências modernas vazam

terça-feira, 12 de maio de 2009

Os Meios de Transporte

Na terra , na àgua e no ar.
È o transporte circulando,
Facilitando a vida do homem pra se deslocar
Na tecnologia avançando.

Transporte terrestre na estrada
Ônibus,carro,trem e caminhão.
A ferrovia movimentada,
A rodovia fazendo lotação.

Na terra , na àgua, e no ar
Ninguèm me segura
Eu vou pra qualquer lugar
Um dia eu vou atè a lua.

Transporte aquàtico no mar,rio e lagoa.
Carregando,descarregando mercadoria e pessoa
È evolução na Hidrovia
Acompanhando a economia.

Tem tambèm a aerovia
Foguete,helicòptero,avião.
Levando satèlite ,ajudando a telefonia
e tambèm a comunicação.

Na terra , na àgua e no ar.
Ninguèm me segura.
Eu vou pra qualquer lugar.
Um dia eu vou pra Lua.

poema de Katya Favero

terça-feira, 14 de abril de 2009

Entenda o confronto entre Rússia e Geórgia



A Ossétia do Sul é um território de mais ou menos 4 mil quilômetros quadrados localizado a cerca de 100 quilômetros ao norte da capital da Geórgia, Tbilisi, na encosta sul das montanhas do Cáucaso.

O colapso da União Soviética alimentou o nascimento de um movimento separatista na Ossétia do Sul, que sempre se sentiu mais próxima da Rússia que da Geórgia. A região livrou-se do controle georgiano durante uma guerra travada em 1991 e 1992 e na qual milhares de pessoas morreram. A Ossétia do Sul mantém uma relação estreita com a vizinha russa Ossétia do Norte, que fica do lado norte do Cáucaso.
A maior parte de seus quase 70 mil habitantes é etnicamente distinta dos georgianos e fala sua própria língua, parecida com o persa. Essas pessoas afirmam ter sido absorvidas à força pela Geórgia, durante o regime soviético, e agora desejam exercer seu direito à autodeterminação.

O líder separatista é Eduard Kokoity. Em novembro de 2006, vilarejos da Ossétia do Sul que continuam sob o controle da Geórgia, elegeram um líder rival, o ex-separatista Dmitry Sanakoyev. Sanakoyev conta com o apoio do governo georgiano, mas sua influência estende-se por somente uma pequena parte da região.

Apoio russo
Cerca de dois terços do Orçamento anual da região, de cerca de US$ 30 milhões, vêm do governo russo. Quase todos os moradores dali exibem passaportes russos e usam o rublo russo como moeda.
A estatal russa Gazprom, uma gigante do ramo do gás, está construindo novos gasodutos e novas instalações para abastecer a região desde a Rússia. As obras foram avaliadas em 15 bilhões de rublos (US$ 640 milhões).

Influência
O estado de 'cristalização' do conflito na Ossétia do Sul, assim como o da outra região separatista georgiana, a Abkházia, permitiu à Rússia preservar um instrumento vital de influência sobre seu vizinho do sul. Moscou também quer um fim na tentativa da Geórgia de integrar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan, a aliança de defesa ocidental). Há pouco, o ministro russo do Exterior, Sergei Lavrov, em um longo ensaio sobre a posição da Rússia no mundo, insistiu que a Otan deve ser suplantada como o principal fiador da segurança européia.

Saiba quais são as regiões separatistas do Cáucaso





O Cáucaso, uma zona geoestratégica, é considerado um verdadeiro barril de pólvora com suas repúblicas separatistas e conflitos de múltiplos componentes étnicos. Veja a seguir a relação das regiões que querem independência:

CÁUCASO DO NORTE (RÚSSIA)
DAGUESTÃO: A maior república do Cáucaso russo, de maioria muçulmana, foi cenário, a partir de 1999, de incursões de rebeldes chechenos que causaram centenas de mortos.
O segundo conflito bélico russo-checheno, em outubro de 1999, começou depois da incursão no Daguestão de um grupo de combatentes chechenos liderado pelo chefe de guerra Shamil Basayev. Moscou respondeu então com uma vasta ofensiva militar.
Os atentados contra os representantes das autoridades, principalmente policiais, continuam sendo freqüentes nesta região.
CHECHÊNIA: A Chechênia proclamou unilateralmente sua independência em novembro de 1991, um pouco antes da queda da URSS.
Em 1994, o presidente russo Boris Yeltsin empreendeu uma operação militar na Chechênia na qual seu exército sofreu uma derrota. O acordo de Jasiaviurt, que pôs fim a 21 meses de guerra (mais de 50.000 mortos), congelou o problema do status da Chechênia, independente de fato.
Em 1º de outubro de 1999, as forças russas voltaram a entrar na Chechênia para realizar uma "operação antiterrorista".
A campanha deveria durar alguns meses, mas o conflito perdurou e se estendeu além do território checheno: na Ossétia do Norte, onde Basayev reivindicou a tomada de reféns na escola de Beslan (331 mortos em setembro de 2004), e em Moscou, com um seqüestro no teatro de Dubrovka (outubro de 2002, 130 reféns mortos).
O então presidente russo, Vladimir Putin, organizou em 2003 um referendo constitucional e eleições presidenciais.
O final da "operação antiterrorista" foi anunciado em janeiro de 2006. Apesar de a região gozar de certa normalização institucional e se achar em plena reconstrução, prosseguiram os enfrentamentos com os rebeldes.
O número um de fato desde o assassinato de seu pai, o presidente Ajmad Kadyrov, em maio de 2004, o ex-rebeldes Ramzan Kadyrov se converteu, em abril de 2007, no presidente da Chechênia.
INGUCHÉTIA: esta vizinha da Chechênia é uma das repúblicas mais pobres da Rússia. Ligados ao chechenos, os inguchétios foram, como eles, deportados em 1944 por Stalin "por colaboracionismo" com a Alemanha nazista.
A Inguchétia, que permaneceu à margem do conflito checheno, sofreu mesmo assim seqüestros, assassinatos e atentados contra suas forças de ordem. Em junho de 2004, um ataque de Basayev na Inguchétia causou 90 mortos, em sua maioria membros das forças de segurança.
Presidente da Inguchétia desde 2002, Murat Ziazikov comanda uma repressão brutal.
OSSÉTIA DO NORTE: Os ossetas estão divididos em dois Estados, Geórgia, a que pertence a Ossétia do Sul, e a Rússia, da qual faz parte a Ossétia do Norte, e é onde se encontra a principal base russa no Cáucaso.
Em 1992 um conflito (mais de 500 mortos) opôs a Ossétia do Norte à maioria cristã da Inguchétia.
A Ossétia do Norte também sofreu as conseqüências do conflito checheno, com a tomada de reféns de Beslan. Os ossetas acusam a minoria inguchétia muçulmana de fomentar terrorismo na região.
TRANSCAUCÁSIA
OSSÉTIA DO SUL: Em janeiro de 1992, depois de um conflito armado com a Geórgia, os ossetas do sul se pronunciaram em referendo por sua independência da Rússia e união à Ossétia do Norte.
Em virtude de um acordo de cessar-fogo concluído em junho de 1992 entre a Rússia e a Geórgia, uma força de interposição tripartite (ossetas, georgianos e russos) foi posicionada na fronteira entre Géorgia e Ossétia do Sul.
Mas os incidentes continuaram.
O presidente georgiano Mikhail Saakashvili sempre disse que queria recuperar essa posição sob sua autoridade.
Um grande número de ossetas do sul possui cidadania russa e a economia do território depende da Rússia, país ao qual as autoridades separatistas querem se unir.
ABKHÁZIA: em 1992 a região georgiana da Abházia, situada às margens do Mar Negro, proclamou unilateralmente sua independência.
Um ano de guerra entre separatistas e forças georgianas, que acabou na vitória dos abkházios com o suposto apoio da Rússia, deixou milhares de mortos.
A manutenção da paz na zona está a cargo de soldados russos.
Depois de ter obtido em 2004 a volta da república autônoma de Adjária sob autoridade de Tbilisi, o presidente Saakashvili afirmou que a Abkházia e a Ossétia do Sul deviam seguir seus passos.
Os separatistas rejeitaram um plano alemão, proposto em julho de 2008, para resolver a contenda.
O presidente abkházio, Serguei Bagapch, anunciou seu apoio a seu colega osseta.
NAGORNO KARABAKH: Encrave com maioria armênia no Azerbaijão, Nagorno Karabakh foi cenário de um conflito sangrento no início dos anos 1990 quando a União Soviética se desintegrou.
O encrave permanece desde o cessar-fogo de 1994 sob controle dos armênios. Mas ainda prosseguem os incidentes entre as forças armênias e azeris






Com a economia em expansão e grandes reservas energéticas, a Federação Russa volta a ser um dos principais personagens da política internacional. Mas ainda enfrenta problemas típicos de um país em desenvolvimento

terça-feira, 31 de março de 2009

Biocombustível já eleva preço de alimentos

Biocombustível já eleva preço de alimentos, diz ONU

Um estudo divulgado pela FAO - o órgão das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - nesta quinta-feira (07) sugere que a crescente demanda por biocombustíveis pode estar levando a uma alta dos preços internacionais de alguns alimentos. Segundo o estudo, os gastos globais com a importação de alimentos devem crescer 5% e atingir um valor recorde de US$ 400 bilhões neste ano. A alta é puxada pelos preços de importação de grãos e óleos vegetais, usados em grande escala na produção de biocombustíveis - sobretudo nos derivados de milho.Ainda de acordo com a FAO, o aumento dos gastos com as importações desses produtos em 2007 chegará a 13% em relação a 2006. “Observando esse dado vemos claramente que a demanda por biocombustíveis é o maior responsável pela subida dos preços (dos alimentos), apesar de ser impossível dizer exatamente qual a porcentagem de culpa atribuída a esse fator”, afirmou à BBC Brasil Abdolreza Abbassian, um dos autores do estudo.Etanol - Só nos Estados Unidos, estima-se que, no período entre 2007 e 2008, serão necessárias 86 milhões de toneladas de milho para a produção de etanol. Isso representaria 60% a mais (30 milhões de toneladas) do que o total utilizado no período anterior e uma quantidade superior ao volume total de milho exportado em todo o mundo, estimado em 82 milhões de toneladas.“O milho é a principal matéria-prima utilizada na alimentação animal. Um aumento em seu preço se traduz em aumento nos custos de criação de animais e em um conseqüente aumento nos preços de produtos derivados de animais”, explicou Abbassian.Para o consumidor final, o resultado mais visível será o encarecimento da carne, de produtos lácteos e dos óleos vegetais, que já começam a ser observados. De acordo com a FAO, o preço da carne subiu 7,6% em março passado em relação ao mesmo mês em 2006 e o preço dos produtos lácteos aumentou 46% desde novembro passado.No caso do frango, os preços das exportações do Brasil e dos Estados Unidos, que juntos respondem por 70% do comércio mundial, subiram em março passado 14% e 20%, respectivamente, em relação à média de 2006.Mas parte desse comportamento “se deve também a fatores como o clima”, disse Abbassian. De acordo com o especialista, o açúcar é o único produto que ainda não corre risco de subir de preço, apesar de o Brasil, maior produtor mundial, continuar destinando cada vez maiores quantidades de cana para a produção de etanol.“A produção brasileira ainda é maior que a demanda. Mas isso vai mudar a partir do momento em que as nações desenvolvidas decidirem liberalizar o mercado de etanol e eliminarem as tarifas sobre o álcool brasileiro.” (BBC Brasil/ Estadão Online)

sexta-feira, 27 de março de 2009

Energia das ondas e das Marés.



Tradicionalmente, em muitos países a energia elétrica tem sido gerada pela queima de combustíveis fósseis, mas os temores sobre o custo ambiental ao planeta e a sustentabilidade do consumo contínuo de combustível fóssil estimularam pesquisas de métodos mais limpos de geração de eletricidade a partir de fontes alternativas de energia. Essas fontes incluem a radiação solar, energia do vento, ondas e marés.

ENERGIA DAS ONDAS
Os geradores utilizam o quase incessante movimento das ondas para gerar energia. Uma câmara de concreto construída na margem é aberta ma extremidade do mar de maneira que o nível da água dentro da câmara suba e desça a cada onda sucessiva. O ar acima da água é alternadamente comprimido e descomprimido, acionando uma turbina conectada a um gerador. A desvantagem de se utilizar este processo na obtenção de energia é que o fornecimento não é contínuo e apresenta baixo rendimento.



ENERGIA DAS MARÉS
As barragens de marés utilizam a diferença entre os níveis de água na maré alta e baixa para gerar eletricidade. Elas são construídas sobre as bocas de estuários de marés. Quando a maré sobe, a água pode passar através da barragem, enchendo o estuário atrás da mesma. Com a baixa da maré, as comportas são fechadas e uma cabeceira de água se forma atrás da barragem. A água pode então fluir de volta para o mar, acionando ao mesmo tempo turbinas conectadas a geradores. O ciclo de máres de 12 horas e meia e o ciclo quinzenal de amplitudes máxima e mínima apresentam problemas para que seja mantido um fornecimento regular de energia.

ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS
Também é possível aproveitar a energia das correntes marítimas. As turbinas marítimas têm poucos componentes; engrenagens de posicionamento orientam as lâminas das turbinas na direção da corrente marítima e um gerador acoplado ao eixo da turbina fornece a energia elétrica

quinta-feira, 26 de março de 2009

Tudo sobre biodiesel



1. O que é biodiesel?


Biodiesel: conceito e funções
Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis, que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação ou pela transesterificação. Esta última, mais utilizada, consiste numa reação química de óleos vegetais ou de gorduras animais com o álcool comum (etanol) ou o metanol, estimulada por um catalisador. Desse processo também se extrai a glicerina, empregada para fabricação de sabonetes e diversos outros cosméticos. Há dezenas de espécies vegetais no Brasil das quais se pode produzir o biodiesel, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.
O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclodiesel automotivos (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc) ou estacionários (geradores de eletricidade, calor, etc). Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100.



2. Quando e onde surgiu o biodiesel?
Surgimento do Biodiesel
O biodiesel já vem sendo pesquisado e já é conhecido desde o início do século passado, principalmente na Europa. É interessante notar que, segundo registros históricos, o Dr. Rudolf Diesel desenvolveu o motor diesel, em 1895, tendo levado sua invenção à mostra mundial em Paris, em 1900, usando óleo de amendoim como combustível. Em 1911, teria afirmado que “o motor diesel pode ser alimentado com óleos vegetais e ajudará consideravelmente o desenvolvimento da agricultura dos países que o usarão”. O que estamos buscando fazer no Brasil é muito semelhante a isso, inicialmente com ênfase na agricultura familiar das regiões mais carentes, como o Nordeste, o Norte e o Semi-Árido brasileiro.



3. Quais os maiores produtores mundiais de biodiesel?
Principais países produtores de biodiesel
Apesar de o motor chamado ciclodiesel ter funcionado inicialmente com óleo vegetal, os baixos preços do petróleo acabaram adiando seu uso. A intensificação das pesquisas e o interesse crescente por combustíveis substitutos do óleo diesel mineral têm sido crescentes depois dos choques do petróleo. A necessidade de reduzir a poluição ambiental deu outro impulso importante. Em 2005, os países da União Européia deverão usar pelo menos 2% de combustíveis renováveis. Em 2010, esse percentual será de 5% e crescerá gradativamente. A Alemanha é responsável por mais da metade da produção européia de combustíveis e já conta com centenas de postos que vendem o biodiesel puro (B100), com plena garantia dos fabricantes de veículos. O total produzido na Europa já ultrapassa 1 bilhão de litros por ano, tendo crescido à taxa anual de 30% entre 1998 e 2002. Essa tendência deverá continuar, mesmo que a taxas menores, o que poderá abrir um mercado importantíssimo para os produtores de biodiesel, como se busca iniciar e consolidar no Brasil.



4. Qual é a experiência brasileira em biodiesel?
Experiência brasileira em biodiesel
O Brasil já foi detentor de uma patente para fabricação de biodiesel, registrada a partir de estudos, pesquisas e testes desenvolvidos na Universidade Federal do Ceará, nos anos de 1970. Essa patente acabou expirando, sem que o País adotasse o biodiesel, mas a experiência ficou e se consolidou ao longo do tempo. Progressos crescentes vêm sendo feitos em diversas universidades, institutos de pesquisa de diversos Estados, havendo grande diversidade de tecnologias disponíveis no País. Existem também empresas que já produzem biodiesel para diversas finalidades. Pode-se dizer que o Brasil já dispõe de conhecimento tecnológico suficiente para iniciar e impulsionar a produção de biodiesel em escala comercial, embora deva continuar avançando nas pesquisas e testes sobre esse combustível de fontes renováveis, como aliás se deve avançar em todas as áreas tecnológicas, de forma a ampliar a competitividade do produto. Em resumo, é só usar e aperfeiçoar o que já temos.



5. Quais as vantagens que o biodiesel apresenta para o Brasil?
Vantagens do biodiesel para o Brasil
Esse combustível renovável permite a economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel e também reduz a poluição ambiental, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos atraentes para outras atividades econômicas e, assim, promover a inclusão social. A disponibilização de energia elétrica para comunidades isoladas, hoje de elevado custo em função dos preços do diesel, também deve ser incluída como forma de inclusão, que permite outras, como a inclusão digital, o acesso a bens, serviços, informação, à cidadania e assim por diante. Há que se considerar ainda uma vantagem estratégica que a maioria dos países importadores de petróleo vem inserindo em suas prioridades: trata-se da redução da dependência das importações de petróleo, a chamada “petrodependência”. Deve-se enfatizar também que a introdução do biodiesel aumentará a participação de fontes limpas e renováveis em nossa matriz energética, somando-se principalmente à hidroeletricidade e ao álcool e colocando o Brasil numa posição ainda mais privilegiada nesse aspecto, no cenário internacional. A médio prazo, o biodiesel pode tornar-se importante fonte de divisas para o País, somando-se ao álcool como fonte de energia renovável que o Brasil pode e deve oferecer à comunidade mundial.



6. Quanto o Brasil pode economizar em divisas com o biodiesel?
Biodiesel e economia de divisas Em 2003, o consumo nacional de diesel foi da ordem de 38 milhões de m 3 . Desse total, cerca de 10% foram importados, a um custo de aproximadamente US$ 800 milhões. Com o uso do B2 (mistura de 2%), o Brasil poderá substituir 760 milhões de m³ por ano. A utilização de B10 permitiria a substituição total do diesel importado. Mas essa é apenas uma parte da vantagem econômica, pois temos que considerar também o agronegócio vinculado ao biodiesel, que abrange a produção de matérias-primas e insumos agrícolas, assistência técnica, financiamentos, armazenagem, processamento, transporte, distribuição, etc. Juntas, essas atividades geram efeitos multiplicadores sobre a renda, emprego e base de arrecadação tributária e alavancam o processo de desenvolvimento regional, o que pode ser potencializado, a médio prazo, com as exportações desse novo combustível. Dados relativos ao agronegócio brasileiro indicam que cada Real de produção agropecuária transforma-se em três Reais quando se considera a média desses efeitos multiplicadores, os quais tendem a crescer na medida em que se avança no processo de produção e exportação de produtos com maior valor agregado



7. Quais as vantagens ambientais de o Brasil produzir e usar biodiesel?
Benefícios ambientais do biodiesel
Reduzir a poluição ambiental é hoje um objetivo mundial. Todo dia tomamos conhecimento de estudos e notícias indicando os males do efeito estufa. O uso de combustíveis de origem fóssil tem sido apontado como o principal responsável por isso. A Comunidade Européia, os Estados Unidos, Argentina e diversos outros países vêm estimulando a substituição do petróleo por combustíveis de fontes renováveis, incluindo principalmente o biodiesel, diante de sua expressiva capacidade de redução da emissão de diversos gases causadores do efeito estufa, a exemplo do gás carbônico e enxofre. Melhorar as condições ambientais, sobretudo nos grandes centros metropolitanos, também significa evitar gastos dos governos e dos cidadãos no combate aos males da poluição, estimados em cerca de R$ 900 milhões anuais. Além disso, a produção de biodiesel possibilita pleitear financiamentos internacionais em condições favorecidas, no mercado de créditos de carbono, sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Kyoto.


8. Qual a relação entre biodiesel e o Protocolo de Kyoto e quais as possíveis vantagens desse mecanismo para o Brasil e os produtores brasileiros?
Biodiesel e o Protocolo de Kyoto
O mercado de créditos de carbono, previsto no Protocolo de Kyoto, já vem realizando algumas operações, mesmo sem a adesão da Rússia. A vantagem consiste, basicamente, em financiar empreendimentos que contribuam para reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa tais como o gás carbônico e o enxofre, dentre outros. Assim, os empreendimentos são financiados em condições especiais, como estímulo à sua contribuição para a melhoria das condições ambientais do Planeta. Para os empreendimentos, as vantagens são, portanto, indiscutíveis. Sob o ponto de vista do País, abre-se uma nova fonte de financiamento do processo de desenvolvimento, em condições muito vantajosas, permitindo que o Governo redirecione recursos para outras áreas prioritárias, como educação, saúde, infra-estrutura e assim por diante. Não se pode deixar de mencionar, também, o impacto favorável sobre a imagem do País no exterior, na medida em que projetos brasileiros sejam beneficiados com número crescente de financiamentos no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. A atenção ao meio ambiente é uma das formas mais eficazes de projetar o nome de um país no cenário internacional, diante da visibilidade e da importância crescente do tema ambiental. A adesão da Rússia ao Protocolo de Kyoto, que permitirá sua entrada em vigor a partir de 16 de fevereiro de 2005 representa, a um só tempo, o fortalecimento do mercado de carbono e um indicador indiscutível sobre a importância crescente com que a comunidade internacional vem tratando da questão ambiental. Cabe assinalar, a propósito, que a Rússia, embora tenha se negado, inicialmente, a assinar o Protocolo, acabou decidindo mudar seu posicionamento diante das repercussões negativas que vinha recolhendo no cenário internacional.

9. Por que o biodiesel promove a inclusão social?
Biodiesel e Inclusão Social
Além das vantagens econômicas e ambientais, há o aspecto social, de fundamental importância, sobretudo em se considerando a possibilidade de conciliar sinergicamente todas essas potencialidades. De fato, o cultivo de matérias-primas e a produção industrial de biodiesel, ou seja, a cadeia produtiva do biodiesel, tem grande potencial de geração de empregos, promovendo, dessa forma, a inclusão social, especialmente quando se considera o amplo potencial produtivo da agricultura familiar. No Semi-Árido brasileiro e na região Norte, a inclusão social é ainda mais premente, o que pode ser alcançado com a produção de biodiesel de mamona e de palma (dendê). Para se ter uma visão geral sobre a criação de novos postos de trabalho, é suficiente registrar que a adição de 2% de biodiesel ao diesel mineral poderá proporcionar o emprego de mais de 200 mil famílias. Para estimular ainda mais esse processo, o Governo está lançando também o selo Combustível Social, um conjunto de medidas específicas visando estimular a inclusão social da agricultura nessa importante cadeia produtiva que terá início com o B2 e depois crescerá gradativamente.


10. O Brasil vai produzir somente o biodiesel de mamona e de dendê?
Matérias-primas brasileiras para produção de biodiesel
Empregar uma única matéria-prima para produzir biodiesel num País com a diversidade do Brasil seria um grande equívoco. Na Europa se usa predominantemente a colza, por falta de alternativas, embora se fabrique biodiesel também com óleos residuais de fritura e resíduos gordurosos. Em nosso caso temos dezenas de alternativas, como o demonstram experiências realizadas em diversos Estados com mamona, dendê, soja, girassol, pinhão manso, babaçu, amendoim, pequi, etc. Cada cultura desenvolve-se melhor dependendo das condições de solo, clima, altitude e assim por diante. A mamona é importante para o Semi-Árido, por se tratar de uma oleaginosa com alto teor de óleo, adaptada às condições vigentes naquela região e para cujo cultivo já se detém conhecimentos agronômicos suficientes. Além disso, o agricultor familiar nordestino já conhece a mamona. O dendê será, muito provavelmente, a principal matéria-prima na região Norte.
Às vezes se comenta que o Brasil não vai produzir biodiesel de soja, por exemplo. Na verdade, o objetivo do Governo Federal com o PNPB é promover a inclusão social e, nessa perspectiva, tudo indica que as melhores alternativas para viabilizar esse objetivo nas regiões mais carentes do País são a mamona, no Semi-Árido, e o dendê, na região Norte, produzidos pela agricultura familiar. Diante disso, será dado tratamento diferenciado a esses segmentos e os Estados também deverão fazê-lo, não apenas na esfera do ICMS, mas de outras iniciativas e incentivos. Em Pernambuco, por exemplo, já se cogita criar um pólo ricinoquímico na região do Araripe, mas há vários outros exemplos. Entretanto, uma vez lançadas as bases do PNPB, como se está fazendo agora, todas as matérias-primas e rotas tecnológicas são candidatas em potencial. Isso vai depender das decisões empresariais, do mercado e da rentabilidade das diferentes alternativas. Ao Governo não cabe fazer as escolhas, mas sim estimular as alternativas que mais contribuam para gerar empregos e renda, ou seja, promover a inclusão social. Mas não há dúvida de que a soja, tanto diretamente, como mediante a utilização dos resíduos da fabricação de óleo e torta, será uma alternativa importante para a produção de biodiesel no Brasil, sobretudo nas regiões com maior aptidão para o desenvolvimento dessa cultura.



11. Qual a tecnologia recomendada pelo Governo para produção de biodiesel?
Tecnologias de Produção do Biodiesel
Existem processos alternativos para produção de biodiesel, tais como o craqueamento, a esterificação ou a transesterificação, que pode ser etílica, mediante o uso do álcool comum (etanol) ou metílica, com o emprego do metanol. Embora a transesterificação etílica deva ser o processo mais utilizado, em face da disponibilidade do álcool, ao Governo não cabe recomendar tecnologias ou rotas tecnológicas, como se diz tecnicamente, porque essas devem ser adaptadas a cada realidade. Diante de nossas dimensões continentais e diversidade, não precisamos e não devemos optar por uma única rota. O papel do Governo é o de estimular o desenvolvimento tecnológico na área do biodiesel, como já vem fazendo, por meio de convênios entre o Ministério da Ciência e Tecnologia e fundações estaduais de amparo à pesquisa, para permitir que possamos produzir esse novo combustível a custos cada vez menores. É preciso estimular o que usualmente se chama de curva de aprendizado, permitindo que nosso biodiesel seja cada vez mais competitivo, como ocorreu com o álcool, por exemplo, e com inúmeros outros produtos.



12. Qual a proporção do óleo vegetal que compõe o Biodiesel?
O biodiesel é produzido pela reação do óleo vegetal com um álcool de cadeia curta (metanol ou etanol). Como regra geral, podemos dizer que 100 kg de óleo reagem com 10 kg de álccol gerando 100 kg de biodiesel e 10 kg de glicerina.



13. Qual é a cor e odor do Biodiesel?
A cor e o odor do biodiesel variam um pouco em relação ao óleo vegetal escolhido como matéria prima. Em geral, o produto é amarelo podendo ser muito claro ou mesmo alaranjado. O odor é parecido com o do óleo vegetal de origem.

terça-feira, 24 de março de 2009

Ministro confirma investimentos no pré-sal em seminário da Opep



















Edison Lobão participou de seminário em Viena


O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou nesta quinta-feira (19), no Seminário Internacional da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em Viena, os investimentos brasileiros na plataforma continental do sudeste do País, denominada pré-sal. O ministro explicou que serão necessários US$ 270 bilhões de investimentos nos próximos dez anos e que o dinheiro viria de recursos da Petrobras em parceria com companhias internacionais e bancos de desenvolvimento. Lobão destacou que mesmo com a crise financeira mundial o Brasil está vivendo um momento histórico com a nova descoberta e que o País está aperfeiçoando o marco legal vislumbrando a nova perspectiva de aumento da produção nacional de petróleo e gás natural. O ministro afirmou que, para o período de 2008 a 2017, o Brasil prevê investimentos em energia de US$ 352 bilhões, sendo US$ 246 bilhões na área de petróleo e gás natural; US$ 83 bilhões em energia elétrica e US$ 23 bilhões em biocombustíveis. “Entre os grandes desafios que teremos está o de virar exportador de petróleo e derivados. Para isso, a produção deverá sair dos atuais 2 milhões de barris/dia, para um volume superior a 3 milhões e 500 mil barris/dia”, disse Lobão. Para Edison Lobão ao se confirmarem as expectativas do potencial petrolífero do pré-sal, o Brasil avançará em sua segurança energética e terá condição básica para o crescimento da indústria em geral e, principalmente, da indústria de base do setor petrolífero. Lobão garantiu ainda que o marco regulatório em estudo deverá respeitar os contratos em vigor e garantir que os recursos provenientes do petróleo possam ser utilizados em benefício da sociedade, para redução da pobreza e melhoria da educação. Biocombustíveis O ministro também falou sobre biocombustíveis. Afirmou que a produção brasileira de etanol deverá crescer 150% nos próximos dez anos, passando de 25 bilhões de litros, em 2008, para 64 bilhões de litros em 2017. A demanda de etanol também crescerá. Passará de 20 bilhões de litros atuais para 53 bilhões de litros. Esse crescimento permitirá que, em 2017, o Brasil passe a exportar 8 bilhões de litros de álcool, 3 bilhões a mais que em 2008, consolidando-se como o maior exportador de etanol do mundo. Lobão destacou nossa produção de veículos flex-fuel. Explicou que do total de 2,8 milhões de veículos leves vendidos no Brasil em 2008, 83 % utiliza essa tecnologia, que permite o uso da mistura de álcool e de gasolina em qualquer proporção. O biodiesel também recebeu destaque. Segundo o ministro, “nosso mais novo combustível” poderá ter sua mistura ao diesel de petróleo ampliada dos atuais 3% para 4% ainda em 2009, e para 5% a partir de 2010. “O Brasil tem larga experiência na produção e uso dos biocombustíveis que, de forma sustentável, atende não só aos requisitos econômicos, sociais e ambientais, mas também à segurança energética”, explicou Lobão. Sobre a polêmica em relação ao tema produção de energia versus produção de alimentos, o ministro incisivo. Explicou que a quantidade de terra utilizada para a plantação de cana de açúcar e de oleaginosas é de 6,4 milhões de hectares, que correspondem a 0,8% da área total do Brasil ou menos de 2% de sua área cultivável. “Dessa forma, no Brasil, a produção de energia com origem na agricultura está muito longe de competir com a produção de alimentos”, disse Lobão. Para o ministro, a experiência brasileira mostra a viabilidade da produção da chamada energia verde. Ele afirmou que podemos, de modo simultâneo, ampliar a bioenergia e os alimentos e que há um fator determinante para que o mundo não perceba o potencial da produção e do uso dos biocombustíveis. “Os biocombustíveis, na realidade, são fatores de melhoria da qualidade dos combustíveis fósseis e da gestão ambiental. Ou seja, na discussão de metas de mistura de combustíveis, eles contribuem para a sustentabilidade da indústria do petróleo, em um mercado cada vez mais restritivo nas especificações e nos limites estabelecidos de emissões de poluentes”, finalizou. Assessoria de Comunicação Ministério de Minas e Energia

quinta-feira, 19 de março de 2009

Edição traz dossiê sobre energia no Brasil


Nesse momento em que se discutem mudanças na matriz energética do país, a revista "Estudos Avançados" apresenta em sua edição nº 59 um dossiê dedicado aos problemas brasileiro no setor.
Os textos tratam da geração de eletricidade por usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares, produção de biocombustíveis, gás natural, uso racional de energia, mudanças energéticas no século 21, impactos sociais e ambientais das várias opções energéticas e riscos das usinas nucleares.
De acordo com Marco Antônio Coelho, editor executivo da revista, uma das conclusões a que se chega diante dos aspectos e divergências levantados no dossiê é a da urgência de uma "participação maior no debate daqueles que podem influir nos rumos do país, sobretudo integrantes do Congresso Nacional, dos meios acadêmicos, da imprensa e de organizaçãos não-governamentais".
Segundo Coelho, os textos revelam a extensão, o emaranhado e a profundidade das contradições decorrentes da necessidade de desenvolvimento da produção de energia no Brasil: "São conflitos que aparecem em pronunciamentos de figuras de destaque do governo federal e que ganham repercussão pública graças à disputa acirrada entre grupos de pressão (lobbies) que atuam nos bastidores e na mídia".
O dossiê não procura apresentar soluções para os problemas energéticos brasileiros, mas sim contribuir com a reflexão da sociedade sobre os melhores caminhos para o país enfrentar esse desafio. Essa é a razão de a revista apresentar artigos com pontos de vista divergentes sobre os principais nós do Brasil no setor.
Uma primeira divergência presente no dossiê é a existência de opiniões diferentes sobre as previsões a respeito da demanda de energia nos próximos anos, o que implica obviamente em propostas diversas a respeito das decisões a serem adotadas. Alguns artigos destacam que, em geral, iniciativas para incremento da produção de energia provocam problemas ambientais, "por isso é fundamental a busca de soluções que sejam as menos nocivas", comenta Coelho. Um dos textos que ressaltam esse aspecto é o de Carlos Vainer sobre "As Questões Sociais e Ambientais na Utilização de Recursos Hidráulicos".
Os textos de José Roberto Pereira Novaes e Guilherme Dias tratam, respectivamente, das condições de trabalho nos canaviais e da possibilidade de prejuizo à produção de alimentos, "aspectos geralmente negligenciados nas análises divulgadas na mídia sobre a importância da produção do etanol e outros biocombustíveis".
Coelho destaca que há uma campanha estridente para o governo aplicar imediatamente uma massa de recursos financeiros elevados na construção de usinas hidrelétricas, termelétricas e nucleares e em oleodutos, gasodutos e outras obras: "A justificativa apresentada é a de uma ameaça de apagão a curto prazo. Por outro lado, deixam-se de lado advertências para a necessidade de uma política energética racional, eficiente e competitiva, alerta feito em documento da ONG WWF-Brasil, elaborado por um conjunto de especialistas da Unicamp. O documento afirma que a adoção das recomendações que sugere significaria uma economia de 33 bilhões de reais na conta nacional de eletricidade nos próximos 13 anos".
Os textos que tratam da utilização da energia nuclear apresentam uma clara discordância. Carlos Alvim, Carley Martins e outros são favoráveis. José Goldemberg, Luiz Pinguelli Rosa e Ignacy Sachs, contrários. Há inclusive um relato sobre a decisão sueca de gradualmente reduzir o número de suas usinas nucleares, que chegaram a responder por 50% da energia elétrica consumida no país.
Quanto ao setor hidrelétrico, Coelho comenta que "o governo federal anuncia diversos projetos para a construção de hidrelétricas na bacia do rio Amazonas. Todavia, os problemas decorrentes da construção de Tucuruí, Samuel, Balbina e outras usinas indicam que a exploração da hidroenergia na região exige o respeito aos processos ecológicos, hidrossociais e hidrotécnicos da Amazônia". Essa análise é feita em artigo de José Galizia Tundisi.
O dossiê também discute a situação em outras bacias, onde projetos de usinas são motivo de conflitos em razão de possíveis problemas sociais e ambientes, como é o caso da bacia do rio São Francisco e na do Ribeira do Iguape. Segundo Coelho, esse conflitos "contrariam o parecer daqueles que apontam a possibilidade de aumento imediato na produção das centrais já instaladas e de instalação de pequenas centrais em paralelo a outras iniciativas energéticas, como o uso de biocombustíveis".
Um exemplo desse tipo desse tipo de situação é lembrado por Célio Bermann em seu artigo: a oposição da população do Vale do Ribeira, em São Paulo, desde os anos 90 ao projeto do Grupo Votorantim de construir uma grande usina em área da Serra do Mar, para utilização da energia na produção de alumínio. Coelho destaca que esse conflito alerta para uma questão que exige um exame cauteloso: "Em que medida é justificável ampliar o uso de recursos hidráulicos e energéticos em setores industriais que consomem intensamente energia com o propósito de exportar commodities, como sucede em Tucuruí?"






EDITORIAL
Na atual conjuntura nacional já é consenso amarrar fortemente duas palavras-chave: desenvolvimento e energia. Entretanto, a mesma concordância, expressa nessa equação, não ocorre quando se vai à procura de soluções específicas. Na hora das grandes decisões estratégicas, impõe-se a pergunta espinhosa: – Que fontes de energia escolher prioritariamente?
E sobem à tona questões fundamentais que essa pergunta envolve: – Como conciliar alto rendimento, custos acessíveis, respeito ao trabalhador e defesa do ambiente? – Quais caminhos trilhar evitando os riscos graves, especialmente os irreversíveis?
Tendo em vista a complexidade da questão, a editoria de estudos avançados preferiu organizar o Dossiê Energia apresentando, lado a lado, as várias soluções propostas e ressaltando os seus aspectos positivos e negativos.

Um olhar no Sumário da revista confirma a amplitude do espectro. Além de textos mais gerais, contemplaram-se a geração hidrelétrica, a nuclear, bem como o uso do gás, do etanol e do biodiesel. A motivação central das propostas é enfrentar os padrões inquietantes de consumo de energia baseada em fontes fósseis, notoriamente poluentes e suspeitas de causar o efeito estufa.
Esperamos abordar nas próximas edições as possibilidades da energia solar e da energia eólica, ambas promissoras, dadas as condições climáticas do país.


terça-feira, 17 de março de 2009

Catanduva é destaque em pesquisas econômicas



Catanduva é destaque em pesquisas econômicas

Percentual com que a agregação geográfica participa no PIB do Estado.

PIB é o total dos bens e serviços produzidos pelas unidades produtivas, ou seja, a soma dos valores adicionados acrescida dos impostos.


Distante 387 km de São Paulo, na região de São José do Rio Preto, a “Capital Nacional dos Ventiladores” é responsável por cerca de 90% da produção nacional do eletrodoméstico. Mas os ventiladores não são os únicos produtos que movimentam a economia. Situada na quarta maior região sucroalcooleira do Estado, Catanduva tem na cana-de-açúcar outra forte fonte de riquezas, seguida pelo plantio de laranjas e limão tahiti. A cidade, que deve grande parte de seu PIB à agroindústria e que teve sua história ligada à cultura do café, curiosamente não leva a vocação no nome.
Na língua indígena, Catanduva significa “mato cerrado” ou “terra ruim”. Fundada em 1918 e povoada por imigrantes árabes, espanhóis, japoneses e italianos, a cidade de mais de 100 mil habitantes é hoje pólo micro regional, com bom setor de serviços, comércio e indústria, além de uma alta frota de carros: há um automóvel para cada 1,6 morador, número superior ao da capital.

· Numeros divulgados pela (Facesp)em novembro,aponta que Catanduva é a lider regional em volume exportado.De janeiro a setembro de 2005, as empresas do municipio movimentaram US$100milhões, volume que representa 33% de crescimento em relação ao mesmo periodo de 2004, quando a cidade exportou US$75,1milhões.

· Em dinheiro, segundo a Facesp Catanduva fica á frente de cidades como São José do Rio Preto, que exportou de janeiro a setembro deste ano US$9,6 milhões depois de um timido crescimento (3,2%) em relação a 2004 quando movimentou US$9,3 milhões.

· Os destaques da economia catanduvense são as empresas do setor sucroalcooleiro que exportam açúcar e alcool. Alem delas há outras empresas responsaveis pelo saldo positivo.A produção de peças metalurgicas para uso em tratores e implementos agricolas por exemplo seguem para Bolivia ,Paraguai,Uruguai e Colombia.

· Região -Alem de Catanduva outras cidades da região também obtêm faturamento a partir de exportações Itajobi movimentou US$3,3milhões com destaque para exportação de limão apesar disso a cidade apresentou recuo de 14% no valor exportado se comparado com o mesmo periodo de 2004.Novo Horizont6e teve um crescimento de 108% no volume exportado atingindo US$8,6 milhões nos noves primeiros meses deste ano. O ano de 2005 também registrou grande crescimento nas exportações de Urupês.A cidade saiu de US$844,4 mil movimentados em 2004 para US$1,8 milhão este ano um aumento de 124%
48° mais Rica do Estado .

A última pesquisa da (Seade) divulgada em novembro sobre o (PIB) relativo a 2003 revelou que Catanduva é a 48° cidade mais rica do Estado que conta com 645 municípios . O PIB representa a soma em valores financeiros de toda a produção econômica de uma região.

De acordo com o estudo, Catanduva gerou R$ 1,4 milhões em riquezas valor 104% superior ao produzido em 1999, quando lucrou R$714,3 mil.

Pesquisa e contribuição da aluna Isabella Domingues Morelli

Indicação de filme (documentário) Powaqqatsi

Sinopse:Powaqqatsi é um documentário lançado em 1998 dirigido por Godfrey Reggio com música do compositor Philip Glass.É o segundo filme da trilogia Qatsi, que é composta juntamente com os documentários Koyaanisqatsi (1983) e Naqoyqatsi (2002).Powaqqatsi vem da língua Hopi e quer dizer "vida em transformação".Como os demais filmes da trilogia, não são apresentadas narrativas ou diálogos durante todo documentário. Apenas no final é revelado o significado do nome powaqqatsi.Os filmes da trilogia estruturam-se num tripé: o encadeamento conceitual, a carga imagética e o rítmo musical. Godfrey Reggio, Ron Fricke e Phillip Glass, respectivamente e, obviamente, com inter-relações.

terça-feira, 10 de março de 2009

Dossiê Energia - O mundo movido a petróleo



Os combustívies fóssies respondem por 81% da matriz de energia global...mas o mundo já sabe que, no futur
o, vai depender de fontes alternativas.

  • 35% petróleo
  • 25,3% carvão vegetal
  • 20,7% gás natural
  • 10% biomassa
  • 6,3% energia nuclear
  • 2,2% energia hidrelétrica
  • 0,5% outras fontes renováveis
  • 10% biomassa

Abertura


Inspirados pelo artigo publicado na revista do professor Atualidades, e com a ajuda do aluno Lucas Donato do 3º A da EE Nicola Mastrocola de Catanduva - Sp , decidimos abrir este espaço para socializar na nossa comunidade escolar os trabalhos produzidos pelos alunos , além de temas da Atualidade e de interesse da nossa comunidade escolar.

Profª Mara Regina Antunes Barretto